O caminho para encontrar conteúdos voltados ao trabalho do secretário e assessor. Aqui inúmeras janelas serão abertas em busca de conhecimento, atualização e novidades para os que desejam aprimorar sua carreira.
domingo, 29 de setembro de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
A secretária e a patroa
(texto de Martha Medeiros - extraído do caderno + Estilo dia 08/06/2013 - Jornal A Notícia - Joinville)
Estreou na semana
passada o filme francês “A Datilógrafa”, que ainda não vi e possivelmente não
verei em função do meu pouco tempo livre. Minha patroa anda cada vez mais
ocupada e quem segura o rojão sou eu, claro.
Mas seria ótimo assistir a um filme em que, finalmente, sou protagonista. Pelo
que ouvi dizer, a história se passa em 1958, quando as mulheres estavam
começando a colocar as manguinhas de fora. Uma garota de 21 anos recebe de
presente uma máquina de escrever e resolve aventurar-se no excitante mercado de
trabalho, esforçando-se para ser uma boa secretária, que era a atividade
adequada às moças daquela época. Depois, o filme parece que vira uma
competição, e daí por diante não sei mais nada, mas o resumo inicial me fez
lembrar de quando ganhei, aos 13 anos, uma Olivetti Lettera 32. Tirei-a do
estojo com o maior cuidado e suspirei: estava ali o passaporte para a profissão
com que eu sempre havia sonhado exercer.
Fiz um curso de datilografia e passei a praticar todo dia. Comecei a escrever
poemas só para exercitar os dedos no teclado, eu que até então me atrevera
apenas aos diários escritos a mão. Vinha um verso, vinha outro, e eu ali,
treinando, fazendo de conta que era poeta, até que tivesse idade suficiente
para virar a secretária que eu desejava ser.
Num acesso de loucura, acabei mandando uns poemas para uma editora e, pra
encurtar a história, publicaram um livro meu. Já trabalhava como redatora
publicitária nessa época, porque tinha que ganhar algum dinheiro, mas lembro
que, quando faltava uma secretária na agência, eu me oferecia para ficar no
lugar dela. E tive meu dia de telefonista também.
O tempo passou e lancei outro livro, e mais outro, e depois da poesia veio a
crônica, abandonei a propaganda, fui apresentada ao computador, comecei a escrever
para vários jornais, meus textos passaram a ser adaptados para o teatro,
iniciei na ficção e aí aconteceu: virei secretária de mim mesma.
Hoje, realizada, passo 80% do dia atendendo a ligações, respondendo a toneladas
de e-mails, avaliando contratos, agendando entrevistas, negociando prazos de
entrega, indo ao cartório para reconhecer firma, ao correio para remeter
livros, ao super para fazer as compras da casa, negociando cachês com revistas,
trocando mensagens com a contadora, marcando sessões de fotos, providenciando
vouchers de hotéis e passagens aéreas para os compromissos fora do Estado,
autorizando publicações de textos em livros didáticos, avaliando novas
propostas de trabalho e me desculpando em nome da minha patroa por ela não
conseguir atender a todos os pedidos de leitura de blogs.
Não sei o que seria dela se não contasse comigo para esse serviço de
secretariado, se bem que hoje a madame abusou: me botou para escrever sua
coluna. Espero que não acostume, só me falta ter que assumir os seus 20%
restantes de tempo.
Fonte:
domingo, 17 de março de 2013
Parabéns Escola Bolshoi!
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4075205.xml&template=4187.dwt&edition=21562§ion=2479
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Entrevista
Um pouco da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil - com sede em Joinville
Entrevista com a Assessora da Direção Geral - Bernadéte Costa, na rádio Joinville Cultural,
Falando sobre o inicio das aulas e os 13 anos da Escola.
http://www.youtube.com/watch?v=c7laZGe6vZE
Entrevista com a Assessora da Direção Geral - Bernadéte Costa, na rádio Joinville Cultural,
Falando sobre o inicio das aulas e os 13 anos da Escola.
http://www.youtube.com/watch?v=c7laZGe6vZE
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